domingo, 19 de julho de 2009

Ainda não sou “nova em Folha”



Estive em São Paulo de 05 a 12 de julho, quando participei da “Semana de Palestra”, última etapa da seleção para a 48ª Turma de Programa de Treinamento da Folha de SP. A Ana Estela, editora responsável pelo processo de seleção e pelo treinamento, gosta de chamar quem chega nesta fase de “pré-trainee”. Então, posso dizer com orgulho: “fui pré-trainee da Folha em 2009!”.


E, mesmo não tendo me tornado uma “nova em Folha”, foi uma experiência maravilhosa. Não querendo me desculpar pela reprovação, acredito no que a Ana repetiu o tempo todo: a seleção é mesmo muito concorrida! Eram 40 candidatos para 12 vagas. Conheci gente muito competente que participava pela segunda, terceira e até quarta vez desta etapa. Claro que fiquei um pouco decepcionada por não ter passado, mas isso também me trouxe bons ensinamentos.


Como sei que há pessoas que não conhecem como é todo o processo, aqui vai o site que explica tudo direitinho. Para esta turma, a seleção inicial contou com pouco mais de 3.000 inscritos de todo o país.


Com base no que aprendi, posso resumir o Programa da seguinte forma:

  • Não é um estágio;
  • Não há salário, mas, se você não for de São Paulo, o jornal poderá pagar sua hospedagem e te conceder uma ajuda de custo para alimentação e transporte;
  • Não exige formação em Comunicação Social;
  • É uma espécie de curso intensivo – dura cerca de quatro meses - sobre as principais e melhores técnicas do jornalismo na atualidade; e
  • É um espaço para arriscar, praticar e conhecer o jornalismo feito na Folha.


Tenho pensando muito sobre o que essa experiência representou na minha vida e, para que os ensinamentos não se percam no esquecimento nem fiquem somente guardados na minha memória, vou dividir alguns daqueles que mais me chamaram a atenção.


O principal deles vai aqui: O jornalista tem a obrigação de nutrir um olhar curioso para o mundo, assim como são as crianças. Quem escolhe essa profissão e quer mesmo ser bom, nunca deve achar que sabe demais, que é bom demais ou que um assunto já lhe trouxe tudo o que poderia.

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